(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - Embora seja uma das palavras mais usadas no cotidiano, “patrimônio” tem uma origem milenar, mudando de sentido com o ar do tempo. A compreensão moderna do termo assumiu três dimensões: jurídica, política pública e instrumento de comunicação social. Ela nasceu, no século XVIII, com o Estado-nação porque

era uma das formas pelas quais cada novo governo poderia reequilibrar suas finanças.

essa nação precisava ser inventada e os bens culturais ajudavam a construir uma “memória”.

as guerras ameaçavam fisicamente os bens artísticos e estes precisavam de proteção.

esses bens eram dos governantes e eram transferidos entre os Estados por meio dos casamentos reais.

era uma forma de rivalizar com os bens culturais de posse da Igreja.

(COPESE/UFJF - 2009 - UFJF - Museólogo) - O que se entende por conservação de acervo?

Conjunto de objetos doados ou itens adquiridos, cuja guarda é mantida por uma instituição, às vezes incluindo o próprio edifício.

Avaliação descritiva do desempenho cujo exame indica as condições físicas da Reserva Técnica da instituição.

Modelo de gestão que envolve o total das demandas e responsabilidades associadas a uma determinada instituição museal.

Termo que se refere aos propósitos estatutários de uma instituição, usado para designar documentos e imagens eletrônicas, em oposição aos tradicionais impressos em papéis.

Técnicas de intervenção aplicadas aos aspectos físicos de objetos de museus, com o intuito de obter estabilidade química e física, de modo a prolongar a sua vida útil e assegurar sua disponibilidade contínua.

(COPESE/UFJF - 2009 - UFJF - Museólogo) - Em uma exposição, os itens particularmente com riscos de danos pela luz, como jornais, fotografias, têxteis, aquarelas, documentos e/ou manuscritos à tinta

sujeitam-se à incidência direta da luz do sol, pois, pelo período da exposição, desde que seja temporária, não há problemas.

devem ser apresentados de modo que recebam o mesmo nível de cuidado que o resto do acervo.

devem ser iluminados através de lâmpadas incandescentes e/ou halógenas, pois estas apresentam baixo nível de UV, o que permite maior exposição do acervo.

devem ser identificados e sua exposição à luminosidade visível e ultravioleta, reduzida o máximo possível.

devem ser expostos sem problemas, pois, se estiverem em um espaço de exposição, significa que não correm riscos.

(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - Em 1984, o Terreiro Casa Branca, localizado na cidade de Salvador, seria o primeiro terreiro de candomblé a receber oficialmente o reconhecimento como um elemento crucial na preservação da identidade religiosa de determinados segmentos sociais ligados à matriz cultural africana no Brasil. Neste momento, ainda que alguns antropólogos defendessem enfaticamente o seu tombamento por representar um exemplo da “pureza” da tradição Nagô, alguns arquitetos não viam razões estéticas que justificassem o tombamento do prédio como monumento nacional. Tratou-se de um processo complexo de negociações até que o terreiro fosse efetivamente tombado pelo SPHAN. Como relata o antropólogo José Reginaldo Gonçalves: “Depois de uma tensa reunião do Conselho Consultivo do SPHAN, em Salvador, na tarde de 30 de maio de 1984, o Terreiro Casa Branca foi oficialmente tombado como monumento nacional. Nada similar havia ocorrido até então na história do patrimônio cultural no Brasil, e o caso tornou-se o foco de um intenso debate entre defensores e adversários daquela decisão. Estes últimos questionavam como seria possível o “tombamento” de um espaço que abrigava algo vivo e em permanente mudança, um culto religioso popular com seus diversos rituais. O tombamento de um prédio, uma ruína, ou um objeto pressupõe sua permanência e imutabilidade. Mas como, perguntavam, poderia um terreiro de candomblé ser mantido de forma inalterada?” (GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda. Os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ; Ministério da Cultura / IPHAN, 2002. p.76-77.) Sobre o debate descrito por Golçalves no trecho acima citado, podemos afirmar que ele refletia

a disputa entre uma visão conservadora e elitista do patrimônio cultural brasileiro e uma visão “populista” da cultura.

a problemática envolvendo a noção de “tombamento”, que até o final do século XX era definida por uma perspectiva marcadamente conservadora sobre o patrimônio.

o surgimento do discurso sobre a reapropriação do patrimônio cultural pelas comunidades locais, em nome da “nação”, que mais tarde se desdobraria nas políticas do patrimônio imaterial.

a disputa entre, de um lado, os arquitetos e críticos de arte, e, de outro, antropólogos e historiadores por uma visão disciplinar hegemônica sobre o patrimônio.

a política contraditória do SPHAN, que enfatizava, por um lado, a “tradição” e a “civilização” e por outro a defesa da cultura popular.

(UNIUV - 2015 - Prefeitura de Jaguariaíva/PR - Museólogo) - A lei que cria o Instituto Brasileiro de Museus é:

11.906, de 20 de janeiro de 2009;

11.904, de 14 de janeiro de 2009;

11.328, de 24 de julho de 2006;

6.292, de 15 de dezembro de 1975;

3.866, de 29 de novembro de 1941.

(COPESE/UFJF - 2009 - UFJF - Museólogo) - Para efeito de catalogação de bens patrimoniais, no Brasil, a partir da experiência federal, que muitas vezes é reproduzida ou adaptada para as políticas estaduais e municipais, temos o registro em:

Livro de Tombo das Belas Artes; Arquitetônico; Histórico: Arqueológico e Paisagístico.

Livro de Tombo das Artes Aplicadas; Arqueológico; Arquitetônico; Paisagístico e Histórico.

Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Histórico; das Belas Artes; das Artes Aplicadas.

Livro de Tombo das Belas Artes; das Artes Aplicadas; Arqueológico, Etnográfico, Paisagístico e Arquitetônico.

Livro do Tombo Arqueológico: Etnográfico; Arquitetônico e das Belas Artes.

(UFMA/NEC - 2012 - UFMA - Museólogo) - A pesquisa arquivística e bibliográfica tem como função:

Criar condições para o desenvolvimento de uma exposição museográfica.

Analisar cientificamente os artefatos.

Inventariar o maior número possível dos objetos de uma coleção.

Desenvolver uma ampla pesquisa sobre o acervo.

Adotar as medidas necessárias para a curadoria.

(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - É livre a associação profissional ou sindical, nos termos da Constituição Federal, sendo correto afirmar que I) a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; II) é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; III) ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou istrativas; IV) a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; V) ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato.

todas as opções estão corretas.

somente as opções I, II e III estão corretas.

somente as opções III, IV e V estão corretas.

somente as opções II, III e IV estão corretas.

somente as opções I, III e V estão corretas.

Museólogo

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(COPESE/UFJF - 2009 - UFJF - Museólogo) - A informatização dos museus, no Brasil, ocorreu:

a a partir do fenômeno da Revolução Industrial, no final do século XIX.
b a partir do início dos anos 80, do século XX, como decorrência do desenvolvimento da informática.
c após a primeira guerra, no movimento moderno que culminou com a semana de 22.
d com a criação do Sistema Nacional de Informação (SNI), em 1968.
e como decorrência da criação das Bienais de Arte e natural o aos computadores portáteis.

Código da questão: Q24386Ca

(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - A exposição, que pode ser entendida como a principal via de comunicação dos museus, constitui, com efeito, um campo nitidamente mais vasto uma vez que ela pode ser desenvolvida por uma instituição lucrativa (mercado, loja, galeria de arte) e ser concebida com as mais distintas finalidades. Ela pode ser organizada em um lugar fechado, mas também a céu aberto (parque ou rua) ou in situ, isto é, sem necessariamente implicar no deslocamento dos objetos (como no caso de sítios naturais, arqueológicos ou históricos). Sendo assim, nem toda exposição pode ser caracterizada como “exposição museológica”. Entre as opções abaixo apresentadas, o que determina que uma exposição seja efetivamente qualificada como “museológica”?

a Uma exposição que acontece no interior de um museu.
b Uma exposição cujos visitantes buscam conhecimento em detrimento do lazer.
c Uma exposição desenvolvida por museólogos e que apresente objetos originais, assim definidos pela pesquisa museológica.
d Uma exposição desenvolvida a partir dos preceitos claros da conservação dos bens culturais materiais.
e Uma exposição concebida por equipe interdisciplinar coordenada por museólogos, e com base em pesquisa museológica.

Código da questão: Q27567Ca

(COPESE/UFJF - 2009 - UFJF - Museólogo) - O Conselho Federal de Museologia é:

a órgão fiscalizador e regulamentador dos museus no âmbito federal.
b órgão regulamentador e fiscalizador de museus e centros culturais com atividades ligadas a museologia.
c órgão regulamentador e fiscalizador do exercício da profissão dos museólogos.
d órgão fiscalizador dos trabalhadores de museus e restauradores.
e órgão fiscalizador dos acervos ligados a museologia, no Brasil.

Código da questão: Q24379Ca

(UNIUV - 2015 - Prefeitura de Jaguariaíva/PR - Museólogo) - Faz parte das etapas do projeto de inventário:

a Identificação, registro e classificação dos objetos;
b Aquisição, conservação e exposição dos objetos;
c Conservação, restauração e exposição dos objetos;
d Pesquisa e divulgação científica;
e Pesquisa e ação educativa.

Código da questão: Q14648Ca

(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - Com relação ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, nos termos do Decreto nº 1171/94, é correto afirmar.

I- A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos;

II - A moralidade da istração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato istrativo;

III- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade istrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade;

IV - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade não deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar;

V - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

a Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
b Apenas as afirmativas II, III e V estão corretas.
c Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.
d Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
e Todas as afirmativas estão corretas.

Código da questão: Q27547Ca

(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - Com relação aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, nos termos da Constituição Federal de 1988, assinale a opção correta.

a Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de quarenta dias, nos termos da lei.
b Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 6 (seis) anos de idade em creches e pré-escolas.
c Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa.
d Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de três anos após a extinção do contrato de trabalho.
e Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze anos.

Código da questão: Q27530Ca

(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - O termo “museologia” foi introduzido no Brasil com o Curso de Museus, criado em 1932 no Museu Histórico Nacional (MHN), na cidade do Rio de Janeiro. Nos anos que se seguiram, diversas foram as acepções conferidas a esse vocábulo e apresentaram-se diferentes correlatos: técnica de museus, museografia, etc. Hoje, o termo Museologia já apresenta uma definição própria no contexto brasileiro que é amplamente aceita no território nacional. Podemos entender a Museologia no Brasil como

a o trabalho prático em museus e seus desdobramentos teóricos.
b uma linha filosófica que concebe os museus tradicionais como seu principal objeto de estudo.
c um campo profissional específico que não se limita aos museus e uma disciplina acadêmica reconhecida como ciência social.
d uma ciência humana fundada a partir da Teoria do Museu, que tem como sua via prática a Museografia.
e uma atividade profissional interdisciplinar que envolve os saberes aplicados das ciências sociais, mas também o conhecimento artístico tendo como fim o desenvolvimento de exposições museais.

Código da questão: Q27550Ca

(UFMA/NEC - 2012 - UFMA - Museólogo) - Com relação ao manual de preenchimento da planilha de inventário, objetos devem ser descritos:

a De forma objetiva e partindo do geral para o particular.
b De forma objetiva e partindo do particular para o geral.
c De forma que a equipe museológica melhor conceber.
d De forma subjetiva, abrangendo o máximo de informação a fim de melhor situar o público.
e De forma subjetiva explorando as características peculiares de cada artefato.

Código da questão: Q24402Ca

(FUNRIO - 2015 - UFRB - Museólogo) - A “Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural”, da UNESCO, foi adotada em 1972. Chamava a atenção para o fato do patrimônio se encontrar ameaçado não apenas pelas causas tradicionais de degradação, mas também por outro motivo. Que motivo era este?

a Ignorância dos governantes.
b Incompetência técnica dos profissionais do campo.
c Evolução da vida social e econômica.
d Número insuficiente de museus.
e Número insuficiente de profissionais do campo.

Código da questão: Q27561Ca

(UNIUV - 2015 - Prefeitura de Jaguariaíva/PR - Museólogo) - O thesaurus para acervos museológicos corresponde a:

a Livros de tombo do acervo;
b Métodos de classificação de objetos museográficos;
c Normas de exposição;
d Ação educativa no museu;
e Regimento interno do museu.

Código da questão: Q14642Ca

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